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Igreja assembléia de Deus em vila feliz pilar ministério Pr Artur Pinto Neto

sábado, 12 de março de 2011

Viagens de Paulo

HISTÓRIA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL













 

Viagens de S. Paulo – Considera-se que Paulo de Tarso empreendeu 3 viagens para expansão da fé de Cristo. Estas viagens decorreram no tempo do imperador Cláudio, aproximadamente entre a Primavera de 47 e 60 d.C. Nestes seus périplos, deverá ter percorrido mais de 20.000 quilómetros, pisando, segundo a actual organização política, 32 países.



1ª viagem (Act 13, 4 a 14, 27): entre 47 e 48 d.C., acompanhado por Barnabé, João Marcos (apenas até Perge) e Lucas. Partiu de Antioquia e terá visitado Seleucia Pieria, Salamina, Pafos (ambas em Chipre), Perge, Antioquia da Pisídia, Icónio (Frígia), Perge e Attaleia, regressando a Antioquia da Síria.

2ª viagem (Act 15, 36 a 18, 22): Entre 51 e 53, partiu novamente de Antioquia, acompanhado por Silas, Lucas, Timóteo (a partir de Listra), Barnabé segue com João Marcos para Chipre. Esteve na Cilícia, Derbe, Listra, Iconium, Antioquia na Pisídia, Alexandria Troas, Neapolis, Filipos, Tessalonica, Bereia, Atenas, Corinto e Éfeso, Cesareia, e regresso a Antioquia.

3ª viagem (Act 18, 23 a 21, 27): Estavam com ele, Lucas, Timóteo, Erasto, Tito e juntam-se ainda Áquila, Priscila e Apolo. Partindo de Antioquia, visitaram Derbe, Listra, Iconium, Antioquia na Pisídia, Éfeso, onde Paulo ficou dois anos, Alexandria Troas, Corinto, Filipos, Samos, Trogyllium, Mileto Cós, Rodes, Patara, Tiro, Ptolemais, Cesareia e Jerusalém.

4ª viagem – a Roma: Partida no Outono de 59. Cesareia, Sidon, Myra, Cnidus, Lasea, Malta, Siracusa, Rhegium, Puteoli, Fórum Appi, Roma.

 

Texto adaptado do nosso volume, em conjunto com Francisco Moura, Itinerários de Fé (Lisboa, Mediatexto, 2005).

 

Missão de Damasco

Saulo, ferveroso defensor da tradição judaica, foi enviado a Damasco para fazer face à agitação dos seguidores do "Caminho".
Foi durante esta missão a Damasco que Saulo tomou o partido dos cristãos que perseguia anteriormente. Foi aqui que Paulo, indo no caminho de Damasco, já perto da cidade, viu um resplendor de luz no céu que o cercou, e caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". (Atos 9.1-22) Paulo converte-se a Jesus Cristo. A esta mudança, ele fez corresponder uma mudança de nome. Abandonou o nome Saulo e, deste momento em diante, fez-se conhecer como Paulo.

 

 

 

A primeira viagem missionária de Paulo



 

 

 


Depois de ter sido um feroz perseguidor da Igreja, Paulo passa a congregar na igreja de Antioquia, na Síria, e inicia suas viagens missionárias pelo mundo romano, das quais três são relatadas no livro de Atos.
Entre os anos de 48 a 50 da era comum, em sua primeira expedição evangelizadora, na companhia de Barnabé, Paulo parte de Antioquia e vai para a ilha de Chipre. Lá pregam na cidade de Salamina, desafiando o poder de um feiticeiro que enganava a população. Ao sair de Pafos, João deixa o grupo e retorna para Jerusalém. Paulo e Barnabé prosseguem navegando para Perge na província romana da Panfília e, por terra, vão à Antioquia da Pisídia, na Pisídia, prosseguindo depois para Icônio, Listra e Derbe, cidades da Galácia, pregando tanto em sinagogas aos judeus e aos gentios.


Devido à cura de um paralítico de nascença, Paulo e Barnabé são aclamados como encarnações de deuses greco-romanos pelos cidadãos supersticiosos de Listra e precisaram impedir as multidões de lhes oferecer sacrifícios. Depois disto, foi apedrejado, mas sobreviveu.
Ao pregarem em Derbe e fazer discípulos retornam para Antioquia, promovendo nas novas igrejas as eleições dos seus presbíteros, deixando-lhes recomendações.

A segunda viagem missionária de Paulo





A segunda viagem missionária de Paulo ocorre entre os anos de 51 a 53 da era comum, em que depois de percorrer por terra algumas regiões da Ásia Menor, Paulo recebe um aviso em uma visão sobrenatural em Trôade para atravessar para a Europa e pregar nas cidades da Macedônia e da Acaia.

Em Filipos, Paulo é preso após ter libertado de uma possessão demoníaca uma escrava que fazia adivinhações, porém é milagrosamente libertado à noite através de um terremoto.
Na cidade de Atenas, Paulo faz um discurso no Areópago, na colina de Marte, mas poucos se convertem.
É na cidade de Corinto que Paulo funda uma importante igreja, onde é ajudado por um casal de judeus, Áquila e Priscila que também lhe ajudam até Éfeso.
De Éfeso, Paulo navega então para Cesaréia, apresentando-se em seguida para a igreja de Jerusalém.
Durante a sua segunda viagem missionária Paulo escreveu duas Epístolas: I Tessalonicenses, escrita de Corinto, 52 A.D. II Tessalonicenses, escrita de Corinto, 53 A.D.






A terceira viagem missionária de Paulo

 

 

A terceira viagem missionária de Paulo ocorre entre os anos de 54 a 57 da era comum e teve por objetivo fortalecer os discípulos nas novas igrejas na Ásia Menor e Grécia.

Após a confusão, Paulo segue para a Macedônia e Acaia onde visita as igrejas.
De volta à Ásia, Paulo reúne-se com a igreja de Trôade, ocasião em que é presenciado um milagre de ressurreição de um jovem que havía despencado da janela do terceiro andar ao adormecer durante o prolongado discurso proferido por Paulo.
Ao desembarcar em Mileto, Paulo tem um comovente encontro com os presbíteros da igreja de Éfeso.
Deixando Mileto, Paulo passa por Tiro e Cesaréia, indo novamente apresentar-se em Jerusalém, sabendo que lá iria ser preso.





          

A viagem de Paulo a Roma

 

Em sua estadia em Jerusalém, após ter regressado de sua terceira viagem missionária, Paulo é detido pelos judeus quando se encontrava no templo cumprindo seu voto.
Devido à confusão que foi formada na ocasião da prisão de Paulo, as autoridades romanas em Jerusalém intervieram, evitando que o apóstolo fosse morto.
Com dificuldades para decidir sobre o caso de Paulo, Félix o mantém em custódia por dois anos até ser substituído por Festo que, ao fazer um acordo com os judeus, promete encaminhar o apóstolo para ser julgado em Jerusalém.

Enquanto esteve sob a custódia de Festo, o caso de Paulo chegou a ser submetido ao rei Herodes Agripa II, porém depois de seu apelo ao imperador. Agripa não encontrou em Paulo nenhum motivo para ser condenado, contudo de nada adiantou o seu parecer.

 

 

 

Enfrentando uma longa tormenta, o navio afastou-se de Creta vindo a naufragar em Malta, onde Paulo permaneceu por três meses em terra curando os enfermos da ilha. Em Malta, tem-se o relato de mais um milagre ocorrido quando Paulo é picado por uma serpente e sobrevive sem sentir nenhum efeito do veneno da víbora.
Depois disto, Paulo chega a Roma sendo muito bem recebido na cidade onde passa a aguardar o seu julgamento em custódia domiciliar, por dois anos, pagando por sua própria conta o aluguel de uma residência. Ali recebe vários judeus e lhes anuncia o Evangelho, entre os quais alguns crêem e outros não.

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